Osteopatia
O que é osteopatia?
A Osteopatia, oferecida por Gustavo Nogueira em Araraquara, é uma abordagem terapêutica que utiliza manipulação altamente eficaz para aliviar a dor.Baseia-se no princípio de tratar a “pessoa como um todo” e enfatiza uma abordagem centrada no paciente, em vez de uma abordagem centrada na doença, identificando e tratando disfunções na mobilidade de articulações e tecidos que podem levar ao surgimento de doenças.
Criada por Andrew Taylor-Still (1828-1917) nos Estados Unidos, a palavra “Osteopatia” vem do grego “OSTEON” (osso) e “PATHOS” (efeitos que se originam de dentro), referindo-se a efeitos internos que resultam da estrutura do corpo. Still acreditava que desequilíbrios dentro do corpo podem causar doenças e que restaurar o equilíbrio pode promover a comunicação livre entre diferentes tecidos.
A Osteopatia também reconhece que a dor em uma área pode ser sintoma de um problema em outra. Por exemplo, a dor no cotovelo pode ser um problema na coluna cervical. Assim, a Osteopatia visa a harmonização e reequilíbrio de todo o corpo humano.
A osteopatia não é apenas um conjunto de técnicas manuais, mas sim um estudo dos efeitos internos provenientes da estrutura, com metodologia baseada na compreensão da anatomia, fisiologia, biomecânica e as relações entre os tecidos do corpo. Assim, os osteopatas como Gustavo Nogueira podem identificar e tratar distúrbios de mobilidade em várias partes do corpo, personalizando o tratamento para cada paciente, para fornecer um tratamento único e individualizado, assim como todo ser humano
Reconhecida no Brasil como especialidade da Fisioterapia desde 2001 (através da Resolução nº 220 do Conselho Federal de Fisioterapia), a Osteopatia tem uma rica história. Desde os primórdios da terapia manual no Egito antigo e na Grécia, até a revolução da prática pelo médico americano Andrew Taylor Still no século XIX, a Osteopatia evoluiu, tornando-se mais especializada e científica, com um entendimento profundo do organismo humano.
Sobre a Osteopatia
PRINCÍPIOS
A Osteopatia é baseada em princípios que enfatizam a interdependência da estrutura (anatomia) e função (fisiologia) do corpo humano. Segundo Still, distúrbios da estrutura do corpo podem produzir a origem de doenças. O corpo possui um complexo sistema de equilíbrio chamado Homeostase, que tende a se regular e se curar. O funcionamento adequado e a capacidade regenerativa do sistema corporal dependem do livre fluxo sanguíneo e dos impulsos nervosos, e das influências nutritivas e de manutenção dos sistemas.
Vários fatores podem afetar o equilíbrio corporal, como má postura, traumas, fatores emocionais, maus hábitos alimentares e sedentarismo. Para superar esses estímulos nocivos, o corpo assimila esses traumas e encontra formas de compensá-los. Porém, a longo prazo, a soma dessas compensações pode gerar uma sobrecarga de esforço para o corpo, podendo levar a dores e doenças.
Por meio de mecanismos de autorregulação, o tratamento osteopático visa restaurar o equilíbrio do corpo e melhorar sua função, apoiando assim a capacidade inata do corpo de se curar.
HISTÓRICO
A Osteopatia, que nos leva a uma viagem através dos tempos, remonta à era dos Faraós no Egito e à Grécia Antiga. No entanto, foi o médico americano Andrew Taylor Still que realmente revitalizou e refinou essa abordagem no final do século XIX.
O jovem Still, afligido por enxaquecas e náuseas, encontrou alívio em uma corda amarrada entre duas árvores. Ao longo dos anos, ele se tornou cirurgião, mas após uma tragédia pessoal, voltou seus estudos para a terapia manual.
Em 1874, seu tratamento de uma criança com disenteria hemorrágica marcou o início de sua jornada na terapia manual. Por meio de estudos profundos em anatomia, ele desenvolveu uma nova abordagem do corpo humano, que enfatizava a relação entre o equilíbrio funcional das estruturas do corpo e suas funções. Em 1892, ele fundou a Escola Americana de Osteopatia em Kirksville, EUA, originando várias outras escolas pelo mundo.
Ao longo do tempo, o campo da Osteopatia tornou-se mais especializado e desenvolveu uma compreensão mais sofisticada do organismo humano, incluindo as causas e disfunções que o afetam. Hoje, a Osteopatia continua a aprofundar as suas técnicas e fundamentos científicos, com o objetivo de melhorar a compreensão essencial do corpo e das suas funções.
CONCEITO DE LESÃO E CADEIA LESIONAL OSTEOPÁTICA
A Lesão Osteopática é é caracterizada por perda ou restrição da mobilidade, sensibilidade alterada (geralmente acompanhada de dor), espasmo ao redor da articulação afetada e desorganização da vascularização local. No nível vertebral disfuncional, um bombardeio de influxos nervosos é gerado no segmento medular correspondente (metâmero), o que gera distúrbios distantes nos miótomos, dermátomos e esclerótomos correspondentes. Isso é conhecido como facilitação medular.
O conceito de Cadeia Lesional descreve como uma simples lesão pode desencadear também uma série de outras lesões. Um entorse de tornozelo, por exemplo, pode ser um fator causal de uma dor no quadril. A avaliação detalhada desses desequilíbrios é essencial para uma boa abordagem terapêutica.
INDICAÇÕES
Indicada para todas as idades, a Osteopatia visa melhorar a mobilidade das articulações, aliviar a tensão muscular, reduzir a dor e melhorar a circulação sanguínea nos tecidos
As dores vertebrais (nas costas), agudas ou crônicas, são o motivo mais frequente de consulta tais como torcicolos, cervicalgias, dorsalgias e lombalgias, desequilíbrios da pelve e hérnias discais. Também é indicada nas dores e sintomas manifestados na região da cabeça como cefaléias e disfunções da ATM (articulação têmporo mandibular); do membro superior tais como nevralgias cervicobraquiais, dores nos ombros, cotovelos, punhos e tendinites; e dores do membro inferior como ciáticas, cruralgias, dores nos quadris tendinites, entorses e dores nos pés (esporão, metatarsalgias, fasceítes). Vale considerar que as indicações não se restringem à lista, já que a Osteopatia é, em si, uma maneira de lidar com a patologia, também no aspecto preventivo.
Entre as contra indicações estão os reumatismos inflamatórios, câncer ósseo, fraturas, certas vertigens por insuficiência vertebro- basilar, e, em caso de osteoporose avançada, somente técnicas mais específicas podem ser indicadas.
TRATAMENTO
O tratamento osteopático é uma continuidade do diagnóstico osteopático. Por meio de uma exploração manual profunda e precisa, detecta a origem das tensões e bloqueios relacionados ao quadro clínico do paciente.
A escolha das regiões e dos tecidos a tratar dependem da anamnese e da avaliação osteopática, onde ele deve detectar:
- lesões metaméricas – os espaços vertebrais colocados em evidência pelo estudo dos transtornos apresentados;
- densidade dos tecidos – as zonas mais densas detectadas pela palpação;
- restrições de mobilidade maiores – zonas de facilitação crônica e de fibrose.
Existem muitas técnicas à disposição do osteopata. A escolha da técnica a ser aplicada se dará em função do tecido acometido ou produtor dos sintomas e também do estado do mesmo. As técnicas possuem ações específicas sobre tecidos específicos, sejam eles músculos, ligamentos e cápsulas articulares.
A finalidade do tratamento é aliviar a dor do paciente.
A durabilidade do tratamento, incluindo a quantidade de sessões e o intervalo entre elas depende da resposta sintomática de cada paciente.
Benefícios da Osteopatia
Técnicas Osteopáticas
Essas técnicas estruturais visam romper aderências e regular o tônus muscular, agindo contra a restrição de mobilidade.
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TÉCNICAS DE MANIPULAÇÃO
São as técnicas mais conhecidas da Osteopatia, sendo elas que produzem o fenômeno da cavitação intra-articular, que gera um estalido característico. São técnicas de alta velocidade e pequena amplitude. Elas são aplicadas paralelamente ou perpendicularmente ao plano articular em uma direção contra o bloqueio da vértebra lesionada. Essas manipulações rompem o círculo vicioso irritativo, normalizam o tônus muscular e restauram a função articular, sempre respeitando os limites articulares fisiológicos.
Os objetivos incluem: liberar aderências, restaurar a função articular, normalizar o sistema vascular local, inibir o espasmo muscular, estimular centros simpáticos ou parassimpáticos, e proporcionar alívio ao paciente.
TÉCNICAS RÍTMICAS
Com foco em ritmo e repetição, essas técnicas incluem:
- TÉCNICAS DE STRETCHING: Visam relaxar a tensão dos ligamentos, fáscias, músculos e tendões através de alongamentos repetidos.
- TÉCNICAS DE BOMBEIO: Dirigem-se às aponeuroses e ligamentos, alternando trações e relaxamentos.
- TÉCNICAS ARTICULATÓRIAS: Baseiam-se em movimentos passivos repetitivos para aumentar a amplitude de movimento articular.
- TÉCNICAS DE TENSÃO MANTIDA: Utilizam princípios de manipulação sem levá-la a cabo, trabalhando com a respiração do paciente.
- TÉCNICAS DE INIBIÇÃO: Voltadas ao espasmo muscular, aplicam pressão perpendicular às fibras musculares.
- TÉCNICAS DE MÚSCULO ENERGIA: Utilizam contrações isométricas repetidas seguidas de aumento de amplitude articular.
TÉCNICAS FUNCIONAIS
Essas técnicas trabalham no sentido da lesão, oposto à barreira, buscando equilíbrio tridimensional e liberação total dos elementos peri-articulares. Elas incluem:
- TÉCNICAS FUNCIONAIS DE HOOVER: Palpam, acompanham e guiam mudanças até o relaxamento das tensões.
- TÉCNICAS DOS PONTOS GATILHOS DE JONES: Posicionam a articulação para relaxar o espasmo do músculo alvo.
- TÉCNICAS FUNCIONAIS INDIRETAS: Combinam técnicas funcionais e estruturais para buscar amplitude contra a barreira em um parâmetro de movimento.
TÉCNICAS NEUROMUSCULARES
Criada pelo osteopata Stanley Lief, é uma técnica de palpação que se transforma em um meio de intervenção terapêutica através do aumento da pressão utilizada. Ela vai descobrindo o tônus do tecido, correspondendo a ele e procurando sequencialmente por mudanças em quase todas as áreas acessíveis dos tecidos moles.
Esta abordagem é uma fonte sistemática de informações sobre o tônus do tecido, fibrosidade, edema, mudanças no tecido mole localizadas e discretas, áreas de alteração na estrutura, aderências ou dor – e capaz de transformar-se de uma forma indolor e agradável de avaliação em um enfoque de tratamento que inicia o processo de normalização das mudanças reveladas.
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16 3114-0560
Gustavo Nogueira – Fisioterapia & Osteopatia
R. Humaitá, 2141 – Araraquara, SP, 14801-385